Sua empresa já está se protegendo contra a inadimplência nas vendas de Natal?
O natal está chegando, falta pouco mais de dois meses. É o período de maior faturamento para o comércio varejista. Os comerciantes ficam felizes com o aumento das vendas. Muitas promoções, facilidade de parcelamento das vendas. E tudo vai na onda das festas natalinas.
Mas sabe o que acontece muito depois? Janeiro e fevereiro chegam e com eles a inadimplência, que aumenta muito após a ressaca de fim de ano.
Uma pergunta que faço muitas vezes quando estou dando palestra ou treinamento sobre cobrança e prevenção de inadimplência é a seguinte:
Você vende fiado?
Sabe o que a maioria dos empresários responde? Isso mesmo. “Sim”. E eu digo, então você está encrencado. Sabe porque? Porque não se pode mais vender fiado. Esse tempo já passou. Faz pelo menos uns 30 anos que não se vende mais fiado.
Vender fiado é vender baseado no fio de bigode. Lembra desse ditado? É lá do tempo dos nossos avós. Alguém empenhava a palavra e colocava um fio de bigode como fiança. Já pensou isso!
Hoje em dia não se pode mais vender fiado. É preciso vender a crédito. E qual é a diferença?
Vender fiado é vender com base no conhecimento que você tem sobre quem está comprando na sua loja. A confiança de que você sabe quem é aquela pessoa, sua integridade, honestidade e que se ela está dizendo que vem pagar, ela virá. Mas aí nos perguntamos: podemos confiar assim em todos que entram para comprar no nosso comércio hoje em dia? Não, né? Por isso não podemos mais vender fiado.
E vender a crédito, como é?
Vender a crédito é vender baseado em informações, coletadas e checadas. É vender com base em garantias reais. Você coletas informações documentadas (não é só na conversa não). Comprovante de endereço, comprovante de renda, dados telefônicos, endereço de e-mail, CPF, RG. e outros. Agora, não adianta só coletar essas informações. É preciso checar se as informações estão corretas. Há várias maneiras de verificar as informações, a mais básica, ligando para confirmar. As Associações Comerciais e CDL também podem ajudar, pois possuem serviços de proteção ao crédito que não só verificam se o cliente possui dívidas na praça, mas também podem confirmar as informações oferecidas no cadastro, como número de telefone, endereço, etc. Verifique junto à sua CDL ou Associação Comercial como pode melhorar seu cadastro. O importante é não deixar de pedir e checar as informações.
Há comerciantes, especialmente em cidade menores ou nos bairros distantes do centro, que se sentem até meio envergonhados de pedir e checar essas informações. Mas olha só, você que tem seu comercio e que o mantém a duras penas – muitas vezes com pouco capital de giro – não tenha receio ou vergonha de pedir e checar essa informações. O cliente não está com vergonha de lhe pedir crédito, então você tem o direito de se precaver contra eventuais calotes.
Porque estamos falando de inadimplência agora? Porque, como já dissemos, estamos nos aproximando da época em que vendemos muito. Nesse período não podemos relaxar na venda parcelada, abrindo crédito para quem não terá condições de honrar o pagamento. Nesses casos, as consequências serão para os dois lados. Para quem vendeu, que fica sem receber. E para quem comprou que fica com uma divida e com o nome sujo.
Se você é empresário, tem seu negócio e vende à prazo, não contribua para o endividamento do seu cliente e para que você mesmo tenha prejuízo.
Pense nisso, não venda fiado, venda a crédito.
Mas, se ainda com todos os cuidados você ainda tiver inadimplência, o CobOnLine está à sua disposição para trazer seu dinheiro de volta para o caixa. Saiba como clicando aqui.
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Edson J. Araújo Filho
edson@emdestaque.net
Especialista em Bureau de Crédito, Edson J. Araújo Filho é palestrante nas áreas de Análise de Crédito e de Desenvolvimento Profissional.
Coordenou a implantação e gestão da BCF, maior rede de Proteção ao Crédito do Estado do Paraná, tendo profundo conhecimento em tecnologias e sistemas de gestão de Bureau de Crédito. É sócio-fundador e diretor comercial do CobOnLine, serviços de recuperação de créditos para micro e pequenas empresas.